segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um daqueles questionários fatelas para vos entreter

Se ganhasses o euromilhões, o que fazias? Mandava construir hospitais e escolas em África, e reservava o resto para quando precisasse.

Se te oferecessem o teu emprego de sonho mas no estrangeiro, deixavas tudo para trás? Ora, defina-se 'tudo' antes de responder concretamente. Se por 'tudo' se entende um gostoso e meia-dúzia de filhos, não, tinha de pensar muito bem, ou então não ficaria a longo-prazo, mas se 'tudo' é amigos e a família que já tenho, nem olhava para trás.

Descreve um dia perfeito. Eu e o homem. Ou, cheirar o primeiro cócó do meu filho.

Se pudesses ser outra pessoa no mundo inteiro, quem serias? Não queria ser outra pessoa, no máximo queria ser uma versão de mim mais gostosa, pronto. Gosto muito da pessoa que sou, admiro-me e tenho orgulho em muitas das decisões que tomei, por muito difíceis que tenham sido. Queria melhorar a minha vida e as suas circunstâncias, mas não passaria por ter a vida de outra pessoa.

Gostas mais de receber ou dar conselhos? Dar conselhos. Se eu pudesse e não tivesse o sentido moral que tenho, queria decidir tudo pelos outros, porque revolta-me ver as pessoas a tomar constantemente as decisões erradas, e eu não posso fazer nada contra isso.

Quando blogas, escreves o que bem te apetece ou tens alguns medos? Ora bem, escrevo sobre qualquer assunto que me apeteça escrever, independentemente do seu grau de susceptibilidade. Como sou uma pessoa razoavelmente directa, nada do que está no blog é novidade fresquíssima para ninguém, isto para quem me conhece. Quem ler o Erro de Servidor ou o Aguarela sem saber quem é esta moça, também não me preocupa, até porque ressalvo a parte privada da minha vida. Agora, confesso que tenho cuidado quando há outros nomes envolvidos nos posts, aí tento ser o mais discreta possível.

Qual foi o último livro que leste? Uma outra maneira de ser, de Elizabeth Moon.

Qual é o teu maior medo? Deixar de ser quem sou, isto é, se algum dia (bata-se três vezes na madeira, knock, knock, knocking on heaven's doors) eu for afectada por uma doença degenerativa que envolva perder os meus sentidos cognitivo, consciente e autónomo, bem que eu prefiro que me mandem outra vez para Aushwitz. Não quero ser um fardo para ninguém, não gosto de ocupar as pessoas, e portanto, enquanto eu me tiver, não morro.

Qual é o teu maior desejo? Deixar o mundo melhor do que o encontrei. E decidi-me por esta máxima no ensino básico, quando estava a estudar as jazidas de minerais e a professora disse que no final da exploração, os responsáveis tinham de deixar tudo conforme encontraram. Nisso, eu pensei cá para mim , 'e se em vez de deixarem tudo igual, deixassem ainda melhor?'. Não demorou muito tempo a exteriorizar o contexto.

Se fosses um cheiro, qual serias? Para começar, 'cheiro' é uma palavra muito feia. Falemos em aromas, portanto. Provavelmente seria o da orquídea.

E um filme? O filme é suposto ser o filme em que encaixava a minha vida? Se assim é, escolheria ou o Dead Poets Society (o raio do filme é tão, mas tão bom, e apesar de não ser a personificação da minha vida, que sempre fui menina da escola pública e os meus pais nunca me puseram entraves nas escolhas académicas, identifico-me com o filme por causa da mensagem do Mr. Keating, todo o 'make your lives extraordinary' é o meu Carpe Diem), ou o Fabuleux déstin d'Amélie Poulain (ainda não vi o filme, mas pela informação que recolhi, a Amélie é o meu inner, inner, inner side) ou o The constant gardener (pela razão única que ilustra um dos meus objectivos de vida)

E uma música? People are strange, dos The Doors.

E uma série? Little Britain.

Se fosses o Passos Coelho, o que fazias para mudar o país? Educar o povo.

Quem/o que é que te inspira? As ideias que surgem aleatoriamente na minha cabeça e que ao início não fazem sentido algum. Ocorrem com mais frequência do que o que pode parecer, há momentos em que só queria desligar o meu encéfalo, de tanto pensar.

Completa:

O meu blog é... onde eu descargo ou o meu aborrecimento, ou a minha inspiração.
A minha peça de roupa preferida é... uma camisola vermelha (e não sei quem é que é capaz de dizer encarnada) que tenho há tanto tempo, que mais parece cor-de-laranja.
A minha última compra foi... fotocópia de um protocolo laboratorial.
O meu acessório preferido é...um par de brincos.
A minha loja de roupa preferida é... H&M
O meu filme de eleição é... The constant gardener
Os meus desenhos animados preferidos eram...as Navegantes da Lua e A Carrinha Mágica, sem dúvida.
A minha série preferida de sempre é... Scrubs
A minha série preferida do momento é... How I met your mother
O meu livro preferido é... A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz
A minha música preferida é... Nessun Dorma
O meu cantor(a) preferido é... Mickael Äkerfeldt
A minha banda preferida é...Lamb of God
A minha cidade preferida do mundo é... Vila Nova de Gaia
A minha viagem favorita foi... a Tormes, em Baião.
A minha pessoa preferida é... A minha mãe
A minha cor preferida é... Escarlate

Escolhe um:

Verão ou Inverno – Inverno
Cidade ou campo - Se entendermos 'cidade' como Vila Nova de Gaia e 'campo' como Évora, escolho a cidade (não me censurem, estou num sítio onde não se vende pão fresco e o frango de churrasco custa 7€/kg)
Praia ou cidade – Cidade
Roupa ou acessórios - Roupa
Vestidos ou calças - Depende do vestido, depende do par de calças
Sapatos ou Botas – Botas
Anéis ou pulseiras - Pulseiras
Bar ou discoteca – Bar
Cerveja ou Sangria – Cerveja
Livros ou Televisão - Livros
Computador ou Livros - Computador (isto porque passo muito mais tempo a não fazer nada no portátil do que a ler)
Filmes antigos ou em 3D –Antigos
Doce ou salgado - Doce
Comida ou sobremesa –Não me façam escolher entre Francesinha e Bolo de chocolate

domingo, 30 de outubro de 2011

He didn't write 'The great pretender' for nothing. That song is my bra.

I'm tired of masking my face with this fake smile and this fake okayness, I'm tired of pretending. I live pretending, every single day, pretending I don't see, pretending I don't read, pretending I don't know, because even though I wish I didn't, I do, it's stucked to your face, that mild trace of happiness. 

I know you try to hide it from me, if I don't notice, I won't suffer. I know you don't want to hurt me, but the truth is, you hurt me everytime you don't tell, you hurt me everytime you lie, you hurt me everytime you try to appart me from it. It hurts because I know it. I hurt myself because I can't help not knowing. 

If I cry, it's because I can't hold the tears inside of me for one more second and they just shed, without my permission. I hate crying, and I hate crying even more when you see me, it makes me feel weak.

I know it and you still don't know me that well to realize I do. So I pretend. I pretend so that you can have your little pleasure of thinking I don't know and live your fake fairytale. I know everything you do, and I don't need to disrespect your privacy, your face is that gauzy, your lies are that obvious. 

I pretend because, even though my heart is dust, it's easier to hide the pain, it's easier not to tell you that you smash my love every minute you spend with her, or talk to her, it's easier for me that you don't know that I know. I believe it would't make a difference if you knew, your eyes would still be blinded.

sábado, 29 de outubro de 2011

Estas coisas saem-me no banho

The more people I meet, the lonelier I feel.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Não é que eu seja lamechas ou nada que se pareça, mas isto tocou-me

"As I looked at all the relationships around me, some that had gone on forever, some that were reignited, and some that just begun, I realized something. It should have been me."

Das coisas que a Rosélia quer e não diz #1

Daquelas ridículas.


Porque se não fossem ridículas, não o seriam.

Sei que estou em Évora quando #8

Se pergunta numa padaria se há pão fresco e a empregada (funcionária de balcão ao atendimento público, pronto) faz esta cara

e responde 'pão fresco, como assim?'.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Português maltratado


Foi a minha amiga D. quem me ensinou que no singular se diz 'sande' e não 'sandes', portanto metade dos créditos vão para ela. E que esta lição também vos sirva.

Sei que estou em Évora quando #7

Acham que a francesinha é um tipo de rissol.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"As palavras que eu nunca te direi"

Hoje estás longe, mais longe do que algum dia achei que pudesses estar, e no entanto, fui eu quem se distanciou agora. A flor da minha adolescência foi-se, a ingenuidade primaveril da vida gastou-se e ganhou novos contornos, o traço da realidade que cai sobre mim e o traço das rosas que ainda me embalam os sonhos.
Escrevo-te porque sei que nunca irás ler o que escrevo, e porque estou, finalmente, preparada para fechar este ciclo e deixar-te ir, para não me lembrar nunca mais da felicidade que partilhei contigo nem das palavras que tenho gravadas na memória, e que até hoje, hoje inclusivé, fui buscá-las para me enroscar outra vez em ti. Mas não quero. Não quero voltar a ti, mesmo que tenhas sido o primeiro de todos.

Foste o meu primeiro amor, de verdade, e és senhor desse título porque foste o primeiro homem por quem me apaixonei tão completamente, que me fascinou e por quem senti admiração tal que nada em ti eu mudava. Apaixonei-me pela tua essência, pelas tuas ideias, por esses pequenos pedaços que fazem de ti o que és e não outra pessoa, e mais essencial que tudo isso, criámos uma afinidade excepcional, onde eu sentia a tua mão mesmo sem estar contigo, e tu sentias a minha, e onde tu sentias que eu te abraçava e no final, o teu coração apertava. O primeiro amor não é o primeiro romance, é a primeira alma que se apega à nossa e a torna mais aberta para o mundo.
Não posso descrever o quanto eu te amei, nem o quanto eu esperei que voltasses para mim, nem o quanto eu batalhei contra as saudades e o ciúme. Apenas digo-te que o fiz. Amei-te todos os dias, incondicionalmente, sem me importar com distâncias ou ausências, amei-te sozinha.

Não posso dizer também que já não te amo. Amo, mas não como parceiro para a vida, amo-te como um ser humano, por quem guardo especial ternura, e por quem espero que consigas compreender que o caminho que escolheste só te está a levar ao abismo, porque nenhuma dessa felicidade que dizes sentir é perpétua e verdadeira. Acredito que sintas que estás certo (afinal, todos nós achamos que estamos certos, mesmo quando estamos errados, o que distingue o certo-certo do certo-errado é a grandeza da alma humana e a consciência por ela alcançada), e irás sentir isso até ao dia em que te aborreças e ganhes finalmente a consciência que precisas de algo mais na tua vida. E como a maior parte das conclusões, a resposta seria eu. No entanto, nada posso eu fazer para te endireitar, já te indiquei a estrela, mas não te posso levar até lá. Terás de usar os teus pés, e suportar com eles os espinhos e os vidros espalhados pelo chão. Não é fácil alcançar à felicidade, é preciso uma luta constante contra os obstáculos da vida e saber sempre vencer e aprender com o sofrimento causado por ela. A felicidade verdadeira e eterna é o sentimento que atinge o ser humano de grande valor, que tem coragem e que se aventura a evoluir, sem medo de cair, e que sabe que mesmo sofrendo uma derrota, consegue sempre levantar-se e continuar a luta. A felicidade nada mais é que a força que alberga o espírito que alcançou a liberdade. Quando nos sentimos felizes com alguém, é porque com essa pessoa, todas as amarguras da vida têm uma solução, e todas as alegrias têm uma missão, e é essa pessoa a escolhida para partilhar as vivências. É nisso que reside o amor também. Amor entre um casal que decide lutar.

Sim, eu quis partilhar a minha vida contigo. As partes boas e as más. Quis formar a minha família contigo, sonhei muito com isso. Mas hoje não quero mais. Deixaste-te entregar às opiniões alheias e escondeste-te para dar nascimento a um homem sem valor, que é quem dizes ser 'tu' neste momento. 
Mas não foste em vão, jamais te diria isso, o teu impacto no meu ser é imensurável, foi por ti que eu me dei conta do quão forte eu consigo ser, consegui amar-te contra todas as probabilidades, contra todas as lágrimas que me caíram, contra todo o ódio que se quis apoderar de mim, eu fui mais forte e enfrentei os dias com o amor que te tive, e a esperança cresceu exponencialmente dentro de mim, a esperança e a crença em mim própria. Foi por te amar que consegui amar-me a mim mesma e tornar-me capaz de amar para sempre. Se hoje eu tenho plena consciência dos meus sentimentos foi graças à história em que participaste comigo.

Foste o meu primeiro, mas não o meu certo. E eu mereço ser a escolhida.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Hoje farias 86 anos.

Ainda vivo com a culpa cá dentro, não é arrependimento, fiz o que tinha de ser feito e tu sabes isso, mas foi por minha causa que te foste embora assim.

Desculpa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Home, sweet home.

_____________________


(Eu não sei que vens cá, ACRM, e nem dizes como é Braga.)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sei que estou em Évora quando #6

Me falam em gente do Norte e concluem com 'pessoal de Leiria, Coimbra e tal'.