segunda-feira, 25 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meu coração esteve sempre
sozinho. Morri já...
Para que é preciso um nome?
Fui eu a minha sepultura.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Toda a história sobre o Andrézinho mariconço ser uma brasa

Pronto, minha cara Sara Silva, já que estavas interessada em saber a história toda do post anterior, aqui vai:

Corria o ano de 2008, e a autora do blog estava no início do 10.º, juntamente com outras duas personagens míticas do Erro de Servidor, a ACRM e o André. Então, a meio do trimestre, o André foi uma semana para a Dinamarca, por intermédio de um intercâmbio, que coincidiu com a matéria dos espectros de radiação, em Física-Química. Logo, quando o meu estimada amigo voltou, sentia-se um pouco atarantado, e numa das revisões da professora, diz 'Então, eu sou um corpo incandescente' ao que a professora responde 'Ah, então deves ser cá uma brasa!'
Segundo a ACRM, a professora acrescentou que ela deveria estar queimada, visto que era a linda colega de carteira do André.

Aqui está o relato completo. Peço desculpa se escrevi alguma incorrecção, já passaram quase três anos, é normal que a memória falhe.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A propósito do meu estudo para os exames (round two) ou Pérolas dos cadernos de exercícios

A proprietária deste digníssimo blog tem andado a queimar pestanas e a perder noites de sono por causa dos maravilhosos (sarcasmo), grandiosos (sarcasmo), extraordinários (sarcasmo) exames nacionais. Um minuto de silêncio por aqueles que sentiram como eu a ver os resultados da primeira fase:


Então, tenho estado a estudar Física de 10.º, logo, resolver o caderno de exercícios que veio com o manual (pois, que aquilo custou dinheiro e em três anos nunca lhe peguei) e de vez em quando deparo-me com umas perguntas (e respostas) que parecem ter saído de um livro da quarta classe. Ora reparem:

Comente a afirmação: « Um corpo quente parado tem mais energia do que o mesmo corpo frio em movimento.»

Ora, para que eu pudesse resolver este exercício precisava que me indicassem umas quantas considerações energéticas, pois isto depende da energia interna e da energia cinética. Ainda assim pensei na pergunta e não cheguei a conclusão nenhuma, fui às soluções e a resposta é «A afirmação tanto pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor da energia energia do corpo quente e da energia cinética do corpo em movimento»


A temperatura da pele de uma pessoa é cerca de 34 graus centígrados. Suponha que a pessoa é um corpo negro. Será essa pessoa vista por outras pessoas se estiver num compartimento escuro?

É mais que sabido que as pessoas não emitem radiações visíveis, nem que estejam a arder em febre (a intensidade da radiação aumenta com a temperatura). Vá, só o Andrézinho mariconço é que emite radiação incandescente, porque segundo a professora de FQ, ele é uma brasa.

Se vivermos numa zona fria mas com pouco sol, como por exemplo, numa zona polar, que tipo de roupa é mais adequada?

A pergunta começa logo com uma pérola fantástica, 'zona fria, mas com pouco sol'. Digam-me uma zona fria com muito sol que eu pago-vos uma francesinha. E depois, isto é suposto ser uma pergunta para alunos do ensino secundário, e tenho a certeza que a minha prima, que ainda não entrou na escola, responderia bem, e até acrescentava as lojas onde compraria as roupas, se fosse preciso.

Um estudante está a ler um livro e diz: «Tenho tanto trabalho!». A palavra trabalho terá o mesmo significado que em física? Justifique.

Pronto, esta pergunta provavelmente tem mais piada para quem tem conhecimentos de física, mas para os leigos na matéria, trabalho em física diz respeito à energia que se transfere por deslocamento, por exemplo, se eu empurro uma cadeira até uma determinada posição, a energia aplicada nessa situação, é o trabalho do sistema. Portanto, nota-se que esta pergunta está, mais uma vez, adequada à escolaridade dos alunos.

No entanto, o caderno exercícios prima também pela falta de apresentação de dados para resolver um exercício. Nunca na vida a minha professora disse que tínhamos que saber as capacidades térmicas mássicas de cor, ou que tínhamos de decorar as variações da entalpia de fusão, no entanto há exercícios em que eu teria que saber isto para o resolver e como não me davam os dados, tentava simplificar incógnitas, o que naturalmente não dava em nada. Também se esquecem muitas vezes de dizer se o sistema é isolado, e por isso uma pessoa não sabe se pode usar a lei da conservação de energia ou a variação da energia interna, porque segundo a correcção deles, a pessoa é que tem de SUPOR que o sistema é isolado, senão não tem resolução. Pois, parece-me pertinente que utilizem este método nos exames, 'ah e tal, se o sistema não for isolado, não tenho conhecimentos suficientes para resolver o exercício'. Cotação completa!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um pouco de cultura, meus queridos acatalépticos #2

Os palavrões portugueses têm muita história, não são inventados aí num forróbódó, como se julga facilmente. São fruto da visão preversa do homem em relação a certos elementos do quotidiano, e que portanto, adquiriram o sentido provocatório da actualidade. Ora reparem:

Caralho- Na sua definição original, designava os mastros mais altos das caravelas portuguesas, no tempo dos Descobrimentos. Como sabemos que é natural dos homens divinizarem o seu genital, eram frequentes as provocações do género 'o meu pénis é tão grande como aquele caralho' e daí não passou muito tempo que a palavra fosse uma referência directa ao órgão sexual masculino.

Puta- Começou por ser o nome da deusa menor romana da agricultura. Quando se faziam festas em honra à tal deusa ou para celebrar a poda das árvores, eram frequentes as sacerdotisas que se prostituam, e portanto, passaram a ser as putas.

Cu- É a designação oficial do buraco da parte posterior das agulhas (sim, é o sítio onde se enfia a linha), logo não é difícil perceber como a palavra passou a ser sinónimo de ânus.

Foda-se- Explicado aqui



Para o pessoal das ciências #5

"Eram naqueles tempos"...

Uma vez os discípulos pediram a Cristo um novo ensinamento, então ele escreveu na terra a seguinte expressão:

x^2+6x-5

-Que quer isso dizer? - perguntaram os discípulos
- Então, é uma parábola.