Todos os anos digo a mim própria: este ano o Festival da Canção há-de ter alguma coisa de jeito.
Errado.
É a mesma defecação de sempre. Músicas pirosas, músicas sem nexo e intérpretes que parecem terem chegado directamente das esquinas onde suspeitosamente exercem a sua honrosa profissão de especialistas das artes genitais, aka prostituição.
Não consegui ver o programa todo, sequer. Confiei na minha estimadíssima mãe para me contar que a música vencedora era a que mais tinha desgostado, e que segundo ela, pareciam umas 'adolfinas', que no dicionário da minha mãe significa 'pessoa que se veste muito mal, com roupas que desfavorecem o corpo'. E sim, já ouvi esta palavra muitas vezes dirigida a mim. Esperemos que a expressão pegue.
O grupo que nos vai representar ao Festival da Canção é um conjunto de personagens inspiradas na revolução: daí a peculiar indumentária... Quanto à qualidade da música: não é nada má a comparar com o que já temos levado à Eurovisão...
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