domingo, 23 de janeiro de 2011

Para eles é uma mania, para mim é um facto

que fico mal nas fotografias. Sempre, em qualquer hora, em qualquer lugar. A minha fotogenia é nula, abaixo de zero até, atrevo-me a escrever. Ou fico com cara de esgaziada, ou com ar de apedeuta (vão ao dicionário) , ou ainda com a banha à mostra. Nunca, nos ingénuos (quase) 18 anos da minha existência nesta presente vida, presenciei uma fotografia minha que pudesse apreciar verdadeiramente. Frustração da minha vida, não ficar bem numa fotografia, e ter apenas meia-dúzia delas no Facebook (avisa-se já que esta última frase contém sarcasmo/crítica à futilidade juvenil dos tempos actuais).


Fosse eu como a minha mãe, aquela mulher tem um encanto especial para fotografias, percorro os álbuns dela e aquilo enche-se de imagens belas ilustrando a excelsa beleza da minha mãe, e frise-se que a juventude dela passou-se num tempo em que não havia câmaras digitais, não havia 'Deixa-me ver como ficou. Que horror! Apaga essa e tira outra.'. Não. Tirava-se, revelava-se o rolo e ficasse como ficasse, era aquilo. E ela ficou sempre bem em todas.

No entanto, ou não fosse do meu perfil psicológico a minha visão optimista do mundo, tiro uma grande vantagem disto: sou mais bonita ao vivo, e não há muita gente que possa dizer isto. E diga-se de passagem que sabe melhor 'ser mais bonita do que o que parecia' do que 'pois, és diferente no Facebook, sabias?

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